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Eu fui ao Caldas Country e não dei a bunda.

Quantos Caldas Country existem? Essa é a pergunta que a maioria das pessoas que compareceram ao evento em Caldas Novas estão se fazendo durante toda a semana. Ainda não consegui contabilizar, mas até onde consegui perceber são vários. Fiquei com essa impressão a medida que fui notando que o evento divulgado pela mídia e pelas redes sociais não me parece em nada com o que presenciei, e olha que falo do evento com alguma propriedade, já que esse é o terceiro ano seguido que participo do mesmo. Eu não estava na faixa de Gaza, ou em um episódio do seriado The Walking Dead como vem sendo divulgado por aí. Não sou um sobrevivente, e sim um amante da música sertaneja. Acontece que cada pessoa enxerga ou aproveita o evento por um prisma diferente. Existe o Caldas Country dos condomínios luxuosos, dos hotéis sofisticados, dos camarotes glamurosos. Aquele banhado a whisky e água de coco, aquele onde a maioria das pessoas se quer pisou no centro da cidade, aquele que curtiu o conforto das águas termais e o Sol generoso em pleno mês de novembro. Existem também aqueles que foram na festa popular, conheceram, viram que não eram pra eles, e voltaram pra trás. Existe também aquele Caldas Country dos grupos de amigos, dos momentos hilários, da resenha divertida, da disputa pra ver quem beija mais, quem bebe mais, quem faz a bizarrice mais engraçada. Estupidez de jovem, coisa saudável para a idade. Existe um Caldas Country também que alcança o exagero. Exagero nas drogas, na folia, no anarquismo. Claro que existe sim essa parte do evento, mas será que difere tanto assim de um carnaval de Salvador ou do Rio, de uma festa open bar em uma dessas grandes capitais brasileiras, ou de uma micareta qualquer? Acredito que não. O que eu vi em caldas não me assustou. Não vi nada a mais que já não tenha visto em outros lugares tantos por aí. Não é o caso de achar normal, ou nem mesmo aceitável. É temível o comportamento dos jovens. Mas isso não é exclusividade desse evento, muito menos dessa geração. O que muda nos dias atuais é a velocidade da informação. Todo bebum é um cinegrafista em potencial. Todo folião é fotografo. E todo material coletado é instantaneamente publicado para o mundo inteiro, e isso assusta as pessoas que tentam se esconder da realidade e fazer de conta que aquilo ali não existe. Papai e Mamãe, sinto informa-lhes, mas  aquelas fotos são reais, e acontecem em vários eventos que o seu filhinho ou filhinha costumam freqüentar. Nos shows, nas baladas, nas trances, nas festas, nos afters. Tem gente má no mundo, tem gente doida, tem gente que não tem limites. Onde está a novidade nisso? O detalhe é o seguinte: não é todo mundo que vai no Caldas Country ou em qualquer evento desses citados que faz sexo na rua, que coloca fogo em veículo, ou até mesmo que faz uso de drogas e sai beijando todo mundo que aparece. Tem gente que se diverte assim. Mas a esmagadora maioria das pessoas não faz nada disso. Acho curioso que não vejo ninguém postando na rede social que a economia do nosso estado cresceu, que Goiânia é uma das cidades de melhor qualidade de vida do País, que Caldas Novas é a maior estância hidrotermal do mundo. Isso ninguém divulga. Agora pra ficar denegrindo a imagem do nosso estado, do nosso povo e do nosso turismo todo mundo curte e compartilha. Lamentável. Muito me preocupa a imagem que estamos tentando vender do nosso estado e da nossa capital. O slogan “No Goiás é assim” na maioria das vezes passa uma imagem pejorativa, de uma terra sem Lei, de um local onde os turistas devem vir pra fazer as loucuras que em outros locais não é permitido, pra conseguir mulheres fáceis, bebida a vontade, sexo no meio da rua. Será mesmo esse o perfil que queremos que o País tenha de nós? Acho que esse não é o caminho para mudarmos aquele velho estigma de estado meramente caipira que tínhamos ha tempos atrás. Pra entendermos um evento desse porte, primeiro precisamos entender o nosso país. O Brasil mudou. Hoje uma grande parcela da população encontra-se na chamada classe média e tem poder de compra. Nos dias atuais o indivíduo que ganha um salário mínino consegue juntar um grupo de 3 ou 4 amigos e partir pra festas desses tipo. Talvez não tenham condições de comprar o ingresso do show, mas pode sim encher uma caixa de bebidas e colocar um som no carro e fazer sua festa na praça da cidade. A classe média e a classe alta esta cada vez mais freqüentando locais em comum. Isso é normal. Vai acontecer em qualquer lugar, e a segurança pública tem que estar preparada pra isso. O Caldas Country e principalmente a cidade de Caldas Novas é um patrimônio Goiano. A cidade é o carro chefe do nosso turismo e o evento já se tornou o maior festival sertanejo do país e isso nos coloca em evidência e abre grandes oportunidades para nossa economia. Banalizar, descriminar, e vulgarizar o evento é estupidez. Mesmo você que não gosta de sertanejo, mesmo você que ficou recalcado por não poder ir, mesmo você que acha que esse ou qualquer outro tipo de evento desse estilo é uma aberração, mesmo qualquer um de nós, temos que entender a importância de um acontecimento desse porte e o valor de uma cidade como a de Caldas Novas, e mudarmos a forma que estamos vendendo o nosso peixe. Eu fui ao Caldas Country. Não dei a bunda, não usei drogas, não esfaqueei ninguém e não coloquei fogo em nada. Me diverti com meus amigos e fiz novas amizades. Conheci pessoas do Brasil inteiro, a maioria encantadas com a nossa música e o nosso povo. Pessoas que dificilmente fariam turismo no nosso estado se não fosse por esse evento. Claro que existem vários pontos em que o Caldas Country precisa melhorar. A cidade ainda não comporta a demanda. A falta de policiamento é um problema grave. As vias de acesso são precárias o que torna o trânsito caótico, tanto dentro da cidade quanto nas vias de acesso. Tudo isso deve ser estudado, melhorado, aperfeiçoado. Mais policiamento e punição para os arruaceiros. Claro que isso tudo deve ser colocado em pauta. Não defendo aqui que fechemos os nossos olhos para os problemas do evento, o que não concordo é com o exagero e a falta de compromisso com a verdade. Você gostando ou não, a música sertaneja é uma cultura nossa, e nada mais justo que nosso estado ter a maior festa sertaneja do país. Ficar em casa publicando, divulgando, julgando e comentando um evento que você não conhece, e ainda por cima denegrindo a imagem do local onde você vive, não me parece muito adequado. Interessante perceber que as críticas, em sua esmagadora maioria, vem de pessoas que não estiveram no evento. Me parece que estão aproveitando do seu preconceito contra música sertaneja e atacando o evento. Um pouco menos de hipocrisia e um pouco mais de inteligência por gentileza.

 


20 de novembro de 2012

15 respostas para “Eu fui ao Caldas Country e não dei a bunda.”

  1. Alline Silva Costa disse:

    Bato palmas para este texto,expressou tudo e mais um pouco,também fui ao Caldas Country,pela segunda vez,não vi uma uma briga perto de mim nem na cidade nem dentro do local do shows,vi muita gente feliz,chapada também,mais dentro do normal que vemos em nossas festas,e estou vendo e sentido na pele a discriminação de pessoas que nunca nem se quer pisaram em Caldas ou sobre tudo que rolou e rola lá,e eles estão pondo absurdamente o assunto em tamanho extremo,eu só queria que estas pessoas até mesmo as que foram e estão criticando pela net coisas que nem viram,olhassem outros eventos pelo Brasil,posso citar que no carnaval da Bahia:pessoas de soro positivo tiram sangue e injetam em outras pessoas no meio do cordão atrás do trio,que a policia lá não bate mata mesmo,que os artistas fazem orgias me vias publicas são fotografados e nada é feito também,que nos do Rio roubos e assassinatos são extremos também,e por ai vai…Venham conhecer primeiro depois critiquem,de tudo que já fui em Goiás posso dizer que é a festa mais linda que temos relacionada ao Sertanejo aqui e no país também!E em 2013 estarei lá novamente o/

  2. HUGO CESAR S FRAQNCO disse:

    Para os que estão falando mal , ja lancei um abaixo assinado , queremos caldas contry 02 vezes ao ano , quem gosta assina .

  3. Gustavo Henrique disse:

    Ok. denegrindo imagem de que? Pergunto, qual o balanço dos eventos anteriores? Foram desta forma? Se foi, estão organizando o evento de forma errada. Rock in Rio, não presenciei nenhum ato de vandalismo e ausencia de pudor como este evento anunciado. Ficar em casa julgando algo que eu não conheço, não é necessário, as imagens falam por si, ou o senhor acha que além de ver temos que tocar para crer? Meu senhor, leis são leis, é claro, esses atos libidinosos, é crime de ordem ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR, o que me diz do carro queimado? A sim, deve morar em um lugar que isso é comum, ou melhor foi uma pane elétrica. Jovem, o senhor ir a um evento igual a este, não lhe faz tal qual os praticantes do evento, até pq o foco não é o senhor, mas os atos que sabemos que foi isolados. Acho que todos sabem. Até porque se todos resolvessem trepar a céu aberto, seria um holocausto. Então, antes de perder o tempo enooooooorme do senhor em defesa de um fiasco, analise, bem a ordem das coisas. Abraços, e hipocrisia não esta em quem julga mas em quem defende essa desordem como algo normal.

    • Meu caro, também fui ao Rock in Rio e ví varias cenas de vandalismo e excesso de drogas. Pelo que me parece o senhor esta aproveitando do seu preconceito em relação a música sertaneja e colocando na conta do evento. Eu estive lá e te garanto que a divulgação está bastante exagerada e tendenciosa. Fazer comentário moralista sentado no seu sofá é cômodo. Como foi dito no texto o evento precisa de mudanças, mas não se trata da barbárea que o senhor e tantos outros estão divulgando. É curioso notar que 90% das pessoas que criticam o evento não estiveram lá. Porque será ?

  4. João disse:

    Você está me zuando cara?
    Caldas Country sempre será essa merda. LOSER!!!!!!!

  5. Rcab disse:

    “Eu fui ao Caldas Country. Não dei a bunda, não usei drogas, não esfaqueei ninguém e não coloquei fogo em nada. Me diverti com meus amigos e fiz novas amizades. Conheci pessoas do Brasil inteiro, a maioria encantadas com a nossa música e o nosso povo.”

    Vc não fez nada de errado? ótimo! Não fez mais que sua obrigação de cidadão. A maioria das críticas (pelo menos as que tenho visto) não são em relação as pessoas que foram ao Caldas Country, mas sim ao evento em si.

    Acho que ninguém chegou em vc e falou: “Pô, vc é um arruaceiro, vândalo e desordeiro, pq vc foi no caldas country”

    O que tenho visto é a indignação de pessoas com fatos, na maioria das vezes isolados, que ocorreram durante o evento. Vai me dizer que acham normal ir a um evento no qual tem gente “dando a bunda” no meio da rua, usando drogas impunemente e pior, tendo a chance de ser morto?

    É normal em outras micaretas? no carnaval de Salvador? nos bailes Funks do Rio? Acho engraçado como vc – capaz de escrever um texto bem elaborado e organizado – conseguiu se utilizar de um argumento tão fútil, ao tentar justificar um erro a partir de outro.

    Não tenho nada contra o Caldas Country ou qualquer outro evento, eu sou contra a falta de planejamento e à impunidade de atos criminosos.

    Grande Abraço.

    • Obrigado pelo comentário e a crítica, mas sugiro que se atente a essa parte do texto:

      ” Claro que existem vários pontos em que o Caldas Country precisa melhorar. A cidade ainda não comporta a demanda. A falta de policiamento é um problema grave. As vias de acesso são precárias o que torna o trânsito caótico, tanto dentro da cidade quanto nas vias de acesso. Tudo isso deve ser estudado, melhorado, aperfeiçoado. Mais policiamento e punição para os arruaceiros. Isso tudo deve ser colocado em pauta. Não defendo aqui que fechemos os nossos olhos para os problemas do evento, o que não concordo é com o exagero e a falta de compromisso com a verdade. Você gostando ou não, a música sertaneja é uma cultura nossa, e nada mais justo que nosso estado ter a maior festa sertaneja do país. Ficar em casa publicando, divulgando, julgando e comentando um evento que você não conhece, e ainda por cima denegrindo a imagem do local onde você vive, não me parece muito adequado. Um pouco menos de hipocrisia e um pouco mais de inteligência por gentileza. “

  6. Lucas Santos disse:

    Parabénszaço pelo texto, acabo de inventar essa palavra rsrsrsrs. Existem muitas pessoas no facebook que se orgulham de mostrar fotos me meio a várias garrafas de bebidas se gabando não sei nem de que, e ainda por cima se sentem o máximo divulgando coisas absurdas. Podiam está ganhando dinheiro fazendo anúncios na internet.

  7. tana disse:

    Só um detalhezinho… não este mais o crime de atentado violento ao puder. O mesmo foi incorporado ao tipo penal estupro!

  8. João Almeida disse:

    Caro Rafael, entendo perfeitamente o tom de desgosto do seu texto quanto à opinião das pessoas sobre o Caldas Country, sendo que elas nem sequer pisaram Caldas Novas, e nem de perto sabem o que um evento como esse pode chegar a ser. Essa gente que vê tudo no Jornal Anhanguera e mamãe nunca deixou botar o pé fora de casa pensa assim mesmo. Gente que não tem a menor ideia do significado da palavra holocausto. Gente que pensa que micareta é coisa de gente que só quer beber e beijar na boca, pensa que ao estádio de futebol só vão os malandros das torcidas organizadas e pensam que no Rock in Rio só vão drogados, tatuados, lésbicas e afins. Você não deve perder o seu tempo tentando mostrar à eles algo que suas cabeças não têm a menor condição de entender. Com certeza o Caldas Country foi o maior evento sertanejo do ano, e voltará a ser o ano que vem e o outro também, mas como você mesmo disse: Se a organização não começa a entender que ao Caldas Country não vão só os mesmos poucos caipiras que sempre fomos, mas gente de todos os lugares do Brasil. Com certeza haviam muitos sertanejos, muitos micareteiros, muitos rockeiros inclusive, porque se tornou um evento grande, e com ele deveria de crescer o nível de sua organização. Eu entendi perfeitamente o que você quis dizer aqui, e passo a dizer que discordo bastante do seu título, não vejo necessidade de um título tão forte e vulgar porque dá pauta pra qualquer mané achar que pode opinar. Mantenha o nível. Bom texto e continue crescendo. Abraço

  9. João disse:

    Para começar, na cidade de Caldas Novas nem tinha policiamento direito, o posto de polícia permanecia vazio, filas e filas para fazer um Boletim de Ocorrência. Roubos por todos os cantos, vandalismos idem. O que esperar de um evento como este?

  10. Gabriela disse:

    Mais uma vez lendo seu texto e admirada com sua forma de escrever…nunca fui a Goiânia, nem a Caldas Novas, mas depois de ler o seu texto, gostaria mto de conhecer, e pq n ir a este evento…curtir mto, como o evento e a situação pede…sem desrespeitar ninguem e muito menos aplaudindo aos outros…apenas curtir e prestigiar…parabéns!!!

  11. Lorena Celestrino disse:

    O texto de hj rendeu risadas. cena: Lorena, secretária de uma escola do interior de Santa Maria de Jetibá-ES… em sua sala. (a página do PE já fica anexada no pc para que ao tempo livre possa ler). Trabalhava tranquilamente, qnd percebeu que a página estava aberta no meu enorme pc… notando também que havia texto novo… deu de cara com o título… no susto quase cai da cadeira kkkkk
    Depois de muita risada do meu quase tombo, pude ler com calma o texto.
    Faz parte do meu dia a leitura destes textos e agora resolveu ser “impactante” tbm. Adorooooo! Que Deus possa te abençoar muitão no que faz(e faz muito bem) grande abraço :*

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