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Final de How I Met Your Mother – Crítica

***CONTÉM SPOILERS***

Sinceramente não entendo muito bem o que as pessoas esperam de um final de seriado. Ontem mesmo, quando terminei de assistir o último capítulo de HOW I MET YOUR MOTHER, fiquei bastante satisfeito e até empolgado com o desfecho proposto pela trama. Acho que se me dessem a chance de escrevê-lo, e se tivesse talento para tanto, escreveria algo bastante parecido. Porém, para o meu espanto, hoje encontrei vários fóruns de debates e sites especializados fazendo duras críticas, não só ao episódio, mas a temporada como um todo. Sobre a temporada, acho que as pessoas não entenderam muito bem o que foi feito. O final de semana do casamento foi a forma encontrada de reunir todos personagens e de relembrar e homenagear tudo que foi vivido. Concordo que se tornou monótono em alguns momentos, mas com certeza teve episódios realmente muito bons e resgatou quase tudo que se passou nos anos anteriores. Sobre o episódio final, percebo que as críticas vem de pessoas que, na minha opinião, criam expectativas falsas do que seria o próprio seriado. Fiquei impressionado com a forma realista que os roteiristas trataram a trama desde o início, especialmente nesse último capítulo. Sabe, acho que a vida é mesmo assim. É bem provável que você não vá casar com o amor da sua vida, talvez vá ter que viver longe de quem você ama, talvez terá que escolher entre o seu sucesso profissional ou o da sua esposa, talvez será um solteirão até os 40 anos, talvez tenha uma filha com uma mulher que você mal sabe o nome, talvez tenha problemas de relacionamento com o seu pai, talvez sonhe em ser um arquiteto renomado e se descubra um professor ou, talvez, vá esperar anos para conhecer um grande amor e perdê-lo um tempo depois com uma doença terminal. É assim que a vida é, e “How I Met Your Mother” soube, como poucos, retratar tudo isso com uma mistura de comédia e drama que vi raras vezes ser conduzida com tanta habilidade. O desfecho final foi simplesmente impressionante. Marsh e Lily constituíram uma família perfeita, cheia de amor e bem estruturada financeiramente, exatamente como mereciam. Barney voltou a ser “Barney”, e pediu pelo amor de Deus para que nós, seus fãs, o deixássemos ser assim. Aquele personagem das últimas temporadas não era ele. A maioria de nós nasce para ter um grande amor, uma família, uma vida controlada. Com ele não. Ele tentou mudar, mas não aconteceu. Trata-se do anti-herói, o ponto fora da curva. E foi justamente por isso, e pelo talento e carisma extraordinário do ator, que esse personagem foi quem por inúmeras vezes segurou o seriado nas costas. Todas as vezes que a trama sentimental deixava a desejar, lá estava o lendário, como seu terno impecável, a postura moral questionável e o copo em um das mãos, nos fazendo chorar de rir. E é assim que vou me lembrar dele. Barney realmente se apaixonou por Robin e, alguns, quiseram acreditar que esse sentimento seria forte o suficiente para mudar sua essência. Não foi. Talvez a filha seja. Definitivamente trata-se de um tipo de amor que tem esse poder.  Infelizmente não teremos a chance de comprovar. Robin realizou o seu sonho, o que se propôs a fazer desde que chegou a Nova Iorque. Tornou-se uma apresentadora famosa e conheceu o mundo. Nunca soube muito bem lidar com os próprios sentimentos e com sua impulsividade e, por isso, teve que colher os frutos da vida que escolheu. Ela alcançou o sucesso profissional, mas foi obrigada a conviver com a solidão e o remorso. Para finalizar, falar de Ted Mosby, para mim, é muito fácil. Minha identificação com ele é imensa desde que vi o primeiro episódio da série. Por todos esses anos imaginei dezenas de finais, mas nunca consegui pensar em algo tão “Ted”. A descrição de Lily foi perfeita: “o coração mais resistente que já conheci.” O cara que tem os pais separados, que é deixado no altar, que, muitas vezes, se sente frustrado profissionalmente, que perde o amor da sua vida para um dos seus melhores amigos, que encontra um grande amor e vê essa mulher adoecer nos seus braços. Um cara que passa por tudo isso e, ainda assim, consegue acreditar na vida e na felicidade. Um cara de índole e conduta intocáveis. O amigo que todos gostariam de ter. Um cara que, um dia, reuniu os filhos na sala de casa e contou a história da sua vida, não só para que eles soubessem a forma com que os seus pais se apaixonaram, mas também para pedi-los permissão para que pudesse, finalmente, correr atrás da mulher que sempre amou. Como condenar isso? Simplesmente fenomenal. Saída genial para quebrar aquela célebre frase dita no final do primeiro episódio: “Essa é a história de como conheci sua tia Robin”. Entenda-se, essa é a história do dia que conheci a mulher que eu sempre amei. E isso não quer dizer que Ted não tenha amado a mãe das crianças. Claro que amou. Que atire a primeira pedra quem só teve um amor na vida. E outra, como não se apaixonar por uma mulher daquela? Ela era tudo que o Ted sempre quis e mereceu. Feliz combinação de atriz e personagem. Mas a vida é cheia de surpresas e, quis o destino, variável inclusive sempre muito atuante no seriado, que ela partisse cedo demais. Eu seria o primeiro a condenar a história caso Ted tivesse fugido com a Robin na véspera do casamento com Barney ou divorciado da Sra. Mosby para ficar com ela, mas isso não seria o Ted e, sendo assim, jamais aconteceria. Aplaudo a forma sutil e habilidosa que o seriado retratou a morte da mãe. Realmente vibrei muito com a cena final do seriado. Tributo, ao meu ver, mais que merecido ao primeiro capítulo, o melhor de toda a série. Tudo se torna ainda mais genial pelo fato da cena dos filhos ter sido gravada há muitos anos atrás. Ou seja, não foi algo que os autores arrependeram e voltaram atrás na última hora. Era algo que eles sempre planejaram e, mesmo assim, fizeram tudo que fizeram. Incrível! Para mim sempre foi Ted e Robin. A mulher que ele viu do outro lado do bar e soube naquele exato momento que seria a mulher da sua vida. E foi. Confesso que já tinha me dado por vencido e desacreditado nessa reviravolta. Sinceramente, quem não vibrou com aquele fim, precisa rever o seriado inteiro. O trompete azul venceu. O amor resistiu ao tempo. O final feliz que já tinha desistido de ver e que o destino trouxe de presente mais uma vez. Arrepiante. Inesquecível. Sentirei saudades de How I Met Your Mother e de cada um dos seus personagens. Recomendo a série a todas as pessoas que, por acaso, nunca tenham assistido. Acho impossível que não vá se identificar, rir e se emocionar com várias partes da trama. Por fim, fica a mensagem do seriado, que pra mim foi bastante clara: As vezes procuramos a felicidade como um fim que nunca iremos alcançar, e não percebemos que esbarramos com ela milhares de vezes pelo caminho. Talvez o melhor dia da sua vida seja o dia do seu casamento, o dia do nascimento da sua filha ou o dia que conhecer seu grande amor. Pode ser.  Mas talvez seja apenas uma noite como tantas outras, sentado em um bar, rindo com seus melhores amigos. Acho que é disso que sentiremos saudade quando sentarmos para contar histórias para nossos filhos.


2 de abril de 2014

17 respostas para “Final de How I Met Your Mother – Crítica”

  1. Marina Gurgel disse:

    Impressionante, vou falar a realidade, suas palavras me emocionaram mais que o episodio em si! Cheers

  2. Felipe Blanco disse:

    Parabéns pela crítica, cara! Sinceramente em muitas das suas palavras podem traduzir coisas que eu havia pensado sobre toda a série. É muito bom ver críticas como a sua sobre a série, pois mostra que eu não fui o único a ganhar tanto com esta série. A série não é sobre como esperar pra que apareça a mãe (perfeita) de seus filhos, a série é como viver com os 5 melhores amigos da sua vida e ter conhecido o amor da sua vida (Robin), por mais o quanto as coisas não sejam perfeitas por ser o que se esperavam, mas se tornaram perfeitas por serem o que realmente aconteceu. Esse foi o diferencial que fez com que a série se desprenda do perfeccionismo de ficção e se torne um aprendizado de vida, algo real.

  3. Alana disse:

    Parabéns pelo texto! Eu o encontrei no site do InSUBs. Lagriminhas estão caindo de meus olhos aqui…

  4. Paulo Victor disse:

    Muito bom cara, esse seriado foi mais que um livro pra mim e sua crítica foi incrível.

  5. Rafael Rodrigues disse:

    Gostei muito do seu post. Eu não gostei do final, mas gosto muito de discutir roteiros com amigos. E precisava ver uma crítica positiva, pra ter outro ponto de vista, e seu é muito consciente, maduro, de uma clareza surpreendente. Não concordo, mas gostei muito da forma como você se colocou. Fiquei com vontade de ter você sentado em meio aos meus amigos em um bar, pra conversar sobre roteiros. Vou acompanhar seus posts. Abraço!

  6. Breyner disse:

    Muito bem escrito. Explicou certo.

  7. viviane disse:

    Vc disse simplesmente tudo!!! O mais importante foi o caminho não o fim. E a história com a mãe foi bonita e respeitosa… com a Robin, foi além. 😀

  8. Pedro Rizzo disse:

    Oi, fenomenal sua crítica, retratou o final do seriado para mim, a maioria diz que aceita só por ser realista, mas como você disse, é muito mais que isso, é a história de um grande amor que começa logo nas primeiras cenas do seriado e atravessou tudo. Quando todo mundo me dizia que não ia acontecer, eu cansei e criei um grupo com fãs do casal que tinham esperança, bem, estávamos certo, e se você quiser, será muito bem-vindo, aqui o link> https://www.facebook.com/groups/565654476822300/

  9. Conheci seu blog esses dias.
    Não sou de comentar, porém eu sou apaixonada por esse seriado, chorei “litros” com o fim rs.
    Eu achei fantástico o final e o seu texto em relação a isso, melhor ainda.
    Li vários textos seus, e sei que todo mundo diz que é fantástico e é rs.
    Mas esse do seriado, realmente foi tudo que eu pensei quando vi o final, acho o seriado e o ultimo episodio sensacional!

    Beijos

  10. Tata disse:

    Muitissimo obrigada por me possibilitar finalmente ler uma crítica coerente sobre o final que foi sim, legendary dessa linda série. Quem não pensou ao longo de toda a série “como é que esses dois não ficam juntos?”, quem não sentiu uma pitada de raiva do Barney por trair o código bro e dormir com a Robin? Quem não se conformou com a história dos dois mas no fundo torcia pra em algum momento ela perceber que seu grande amor era o Ted? E tem mais, lá no episódio em que ela termina com o Kevin e Ted declara seu amor, ela o beija e diz que terminam isso quando ela voltar de viajem, quando ela volta ela ~relutantemente~ diz que não o ama, na minha humilde e humana opinião de telespectadora o que a fez dizer que não amava o Ted, foi o simples fato de não poder dar a ele o que ele sempre quis: uma família. Fica claro em VÁRIOS momentos durante toda a série que o que ambos querem é ficar juntos, como quando a Robin pergunta pra Lily “Porque é que o Ted tá se casando e não é comigo?”, ou quando o Barney propõe o acordo dos 40 anos a ela e ela diz que já tem essse acordo com o Ted, ou no momento constrangedor no carrossel, ou quando ela claramente diz ao Ted que “se um dia eu me casar e não for com você, quero que seja meu padrinho” ? Por favor, não tinha outra forma de terminar, no final o que os “haters” disseram era verdade, a história não era sobre o guarda-chuva amarelo e sim, sobre a trombeta francesa azul. E eu amei isso!

  11. Jully Gomes disse:

    Chorei com teu texto!!! Terminei a série na última segunda-feira e achei genial o desfecho, fiquei atônita, estarrecida, maravilhada, nem nos meus mais lindos sonhos, imaginaria um final mais perfeito. Portanto, qual foi a minha surpresa ao descobrir que a maioria dos fãs não gostou. Em busca de um alento, de alguma opinião que se ajustasse com a minha, encontrei esse texto, que diz mais que tudo! Parabéns pela sensibilidade e inteligência!

  12. Fellipe disse:

    Que texto bom!
    Obrigado pela inspiração!

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